segunda-feira, 13 de maio de 2013

2° Bimestre, Questão Ambiental

Questão Ambiental

À medida que a humanidade aumenta sua capacidade de intervir na natureza para satisfação de necessidades e desejos crescentes, surgem tensões e conflitos quanto ao uso do espaço e dos recursos em função da tecnologia disponível.  
Nos últimos séculos, um modelo de civilização se impôs, trazendo a industrialização, com sua forma de produção e organização do trabalho, além da mecanização da agricultura, que inclui o uso intenso de agrotóxicos, e a urbanização com um processo de concentração populacional nas cidades.
A tecnologia empregada evoluiu rapidamente com conseqüências indesejáveis que se agravam com igual rapidez. A exploração dos recursos naturais passou a ser feita de forma demasiadamente intensa. Recursos não-renováveis, como o petróleo, ameaçam escassear. De onde se retirava uma árvore, agora retiram-se centenas. Onde moravam algumas famílias, consumindo alguma água e produzindo poucos detritos, agora moram milhões de famílias, exigindo imensos mananciais e gerando milhares de toneladas de lixo por dia. Essas diferenças são determinantes para a degradação do meio onde se insere o homem. Sistemas inteiros de vida vegetal e animal são tirados de seu equilíbrio. E a riqueza, gerada num modelo econômico que propicia a concentração da renda, não impede o crescimento da miséria e da fome. Algumas das conseqüências indesejáveis desse tipo de ação humana são, por exemplo, o esgotamento do solo, a contaminação da água e a crescente violência nos centros urbanos.
À medida que tal modelo de desenvolvimento provocou efeitos negativos mais graves, surgiram manifestações e movimentos que refletiam a consciência de parcelas da população sobre o perigo que a humanidade corre ao afetar de forma tão violenta o seu meio ambiente. Em países como o Brasil, preocupações com a preservação de espécies surgiram já há alguns séculos, como no caso do pau-brasil, por exemplo, em função de seu valor econômico. No final do século passado iniciaram-se manifestações pela preservação dos sistemas naturais que culminaram na criação de Parques Nacionais, como ocorreu nos Estados Unidos. - Giuliano Loures.


Inversão Técnica

Como ocorre ? 
A camada de ar fria, por ser mais pesada, acaba descendo e ficando numa região próxima a superfície terrestre, retendo os poluentes. O ar quente, por ser mais leve, fica numa camada superior, impedindo a dispersão dos poluentes.
Este fenômeno climático pode ocorrer em qualquer dia do ano, porém é no inverno que ele é mais comum. Nesta época do ano as chuvas são raras, dificultando ainda mais a dispersão dos poluentes, sendo que o problema se agrava. 
Nas grandes cidades, podemos observar no horizonte, a olho nu, uma camada de cor cinza formada pelos poluentes. Estes são resultado da queima de combustíveis fósseis derivados do petróleo (gasolina e diesel principalmente) pelos automóveis e caminhões. - Bruno Rodrigues.

Sistema de Créditos de Carbono


O crédito de carbono é uma espécie de certificado que é emitido quando há diminuição de emissão de gases que provocam o efeito estufa e o aquecimento global em nosso planeta. Um crédito de carbono equivale a uma tonelada de CO2 (dióxido de carbono) que deixou de ser produzido. Aos outros gases reduzidos são emitidos créditos, utilizando-se uma tabela de carbono equivalente.
Empresas que conseguem diminuir a emissão de gases poluentes obtém estes créditos, podendo vendê-los nos mercados financeiros nacionais e internacionais. Estes créditos de carbono são considerados commodities (mercadorias negociadas com preços estabelecidos pelo mercado internacional).
Estes créditos geralmente são comprados por empresas que não conseguem reduzir a emissão dos gases poluentes, permitindo-lhes manter ou aumentar a emissão.

As empresas que conseguem reduzir a emissão dos gases poluentes lucram com a venda destes créditos de carbono. Este sistema visa privilegiar as indústrias que reduzem a emissão destes gases, pois seus lucros com a venda dos créditos aumentam. Já os países mais desenvolvidos podem incentivar os países em desenvolvimento a reduzirem a emissão de gases poluentes, comprando os créditos no mercado de carbono.
A quantidade permitida de emissão de gases poluentes e as leis que regem o sistema de créditos de carbono foram definidas durante as negociações do Protocolo de Kyoto (discutido e negociado no Japão em 1997). - Matheus Ferraz.

Protocolo de Kyoto


Esse Protocolo tem como objetivo firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na e
missão de gases-estufa na atmosfera, principalmente por parte dos países industrializados, além de criar formas de desenvolvimento de maneira menos impactante àqueles países em pleno desenvolvimento.
Diante da efetivação do Protocolo de Kyoto, metas de redução de gases foram implantadas, algo em torno de 5,2% entre os anos de 2008 e 2012. O Protocolo de Kyoto foi implantado de forma efetiva em 1997, na cidade japonesa de Kyoto, nome que deu origem ao protocolo. Na reunião, oitenta e quatro países se dispuseram a aderir ao protocolo e o assinaram, dessa forma, comprometeram-se a implantar medidas com intuito de diminuir a emissão de gases.

As metas de redução de gases não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados de redução para os 38 países que mais emitem gases, o protocolo prevê ainda a diminuição da emissão de gases dos países que compõe a União Europeia em 8%, já os Estados Unidos em 7% e Japão em 6%. Países em franco desenvolvimento como Brasil, México, Argentina, Índia e, principalmente, China, não receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente.

O Protocolo de Kyoto não apenas discute e implanta medidas de redução de gases, mas também incentiva e estabelece medidas com intuito de substituir produtos oriundos do petróleo por outros que provocam menos impacto. Diante das metas estabelecidas, o maior emissor de gases do mundo, Estados Unidos, desligou-se em 2001 do protocolo, alegando que a redução iria comprometer o desenvolvimento econômico do país. - Matheus Clisman.

O consumo de combustíveis fósseis 


Combustíveis Fósseis – Vantagens 
Os combustíveis fósseis têm diversas vantagens sobre outras fontes de energia. Esta é a principal razão pela qual todo esse material orgânico ainda é o principal fornecedor de energia no mundo, mesmo em relação às fontes de geração de energia limpa, que ainda têm seu potencial pouco aproveitado. As vantagens dos combustíveis fósseis são os seguintes:
Os combustíveis fósseis têm um valor muito alto em termos de eficiência energética. Assim, a queima de 1 g de combustíveis fósseis libera enorme quantidade de energia.
Os reservatórios de combustíveis fósseis são muito fáceis de localizar.
O carvão é um combustível fóssil encontrado em abundância. É usado na maioria das usinas, pois reduz o custo de produção em larga escala.
Transporte de combustíveis fósseis em forma líquida ou gasosa é muito fácil. Eles simplesmente são transportados através de tubos de construção de centrais elétricas que funcionam com combustíveis fósseis também.
petróleo é a forma mais utilizada predominantemente de combustíveis fósseis para todos os tipos de veículos.
Combustíveis fósseis são mais fáceis de extrair e processar, por isso são mais baratos do que as formas não-convencionais de energia.

Combustíveis Fósseis – Desvantagens 
Embora, os combustíveis fósseis sejam a maior fonte de energia até o momento, o seu consumo de modo indesejável leva a diversas questões ambientais de grande importância. As desvantagens dos combustíveis fósseis são os seguintes:
Apesar de o petróleo, o gás natural e o carvão serem encontrados em abundância na natureza, o índice alarmante em que eles estão sendo consumidos resultou na diminuição substancial de seus reservatórios.
Os hidrocarbonetos presentes nos combustíveis fósseis liberam gases de efeito estufa, como metano, dióxido de carbono, etc, que são capazes de danificar a camada de ozônio.
Além disso, outros gases nocivos como o monóxido de carbono e o dióxido de enxofre são responsáveis pela chuva ácida, o que significa um desastre para a ecologia.
extração de combustíveis fósseis colocou em perigo o equilíbrio ambiental em algumas áreas. Além disso, a mineração de carvão tem prejudicado a vida dos trabalhadores de diversas minas ao redor do mundo.
O esgotamento dos reservatórios fez da extração de combustíveis fósseis uma atividade onerosa. Este fato é perceptível por afetar os preços dos combustíveis.
A fuga de alguns combustíveis fósseis, como o gás natural e o petróleo pode levar a graves perigos. Assim, o transporte desses combustíveis é muito arriscado.
Combustíveis fósseis contribuíram para o aquecimento global, e esta questão está sendo discutida por autoridades em nível mundial. - Pedro Roxo.

Bibliografia :
www.Coladaweb.com
br.answers.yahoo.com
www.suapesquisa.com
www.brasilescola.com
www.manutencaoesuprimentos.com.br



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